Mas por algum motivo, que o escritor nunca soube explicar e tampouco entender, aquele turbilhão de ideias legais não conseguiam ser materializadas para o mundo real. Recusavam-se prontamente a abandonar o plano Etéreo - como deduziu Platão, milênios atrás.
No começo o escritor pensou que o problema fosse com ele. Achou que sua capacidade de concentração era sofrível ou que sua mente gostava de pregar peças nele, gerando sonhos e delírios impossíveis de se realizar. Depois veio a corrente contrária de opiniões, culpando as próprias ideias, por estas serem tão vanguardistas, que se tornavam incompatíveis com a realidade atual. Em seguida veio a crítica contra o público, tido como retrógrado e fútil demais para entender toda a grandeza contida nas linhas jamais escritas. Então vieram outros culpados, como o computador, o tempo (ou falta deste), a falta de incentivo, a necessidade de emprego, etc etc etc...
E nesse fluxo interminável de desculpas subsequentes e contraditórias o escritor esqueceu-se de que no fundo tudo aquilo não passavam de ideias. Algumas realmente boas, outras extremamente ruins, mas no fundo, todas não passavam de ideias. Ao se dar conta disso, o escritor se viu em uma situação de impasse, com apenas duas possíveis escolhas: abraçar completamente seus sonhos ou enterrá-los para sempre na banalidade.
A pergunta é... Qual escolha o escritor deve fazer?
Conto com a resposta de vocês!
A realidade eh uma ficção criada pela falta de utopia: abrace seus sonhos.
ResponderExcluirConcordo com o comentário da M. Fernanda. Tem uma citação no meu orkut que acho bem adequada como resposta à sua pergunta. É esta:-
ResponderExcluir"A utopia está lá no horizonte. Aproximo-me dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei. Para que serve a utopia? Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar" (Eduardo Galeano).
O que dá sentido à caminhada, é você realizar seus sonhos e objetivos ao mesmo tempo em que persegue outros tantos.
Escritores escrevem, pensadores pensam... escreva qualquer coisa, desde que, escreva. Ficar matutando idéias sobre o que pode dar certo ou errado, não vai fazê-lo ser um escritor melhor, mas sim, um melhor pensador :)
ResponderExcluirsaia do exílio...
ResponderExcluirass: sofia
Abrace seus sonhos, e esqueça a realidade, afinal, não é de sonhs que vive o homem?
ResponderExcluirUm escritor não apenas escreve, pensa, ou faz um roteiro. Quando um escritor escreve, ele se torna deus de seu mundo. Um mundo que ele conhece melhor que qualquer um, que o ama e o teme acima de tudo, e que, mesmo que seja posto de lado, abandonado, e esquecido entre as máscaras do passado, voltará nos tempos de solidão, de amargura, de tristeza, e nos deixarão a certeza de que, quando nos desligarmos desse corpo (e seja lá para aonde formos), sabermos que jamais seremos esquecidos...
Volte a escrever... Vai se sentir melhor, meu bem, e não se esqueça de quem você é de verdade.
Bjos, Morgana