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29 setembro, 2010

Astronauta das Marés

Quer fazer um escritor (amador) feliz? Ainda mais quando ele menos espera? Escreva um texto em homenagem à ele!

Ontem recebi da Morgana, uma das mais ilustres leitoras do Astronauta, um poema em minha homenagem. Diz ela que foi escrito especialmente pra mim, mas acho que é mentira! Hehehe...

Obrigado Morganinha. Fiquei com um sorriso de orelha à orelha! =D



A hora passa


E eu nem vejo


Coloco no papel


Minha alma e desejo


Silêncio total


Escuridão total


Mas o coração enxerga


Onde os olhos não são capazes


E assim se passa a vida


Numa onda de fases


O lápis passa rápido


No encontro com o papel


E o azul da tinta


Prenche o mar e o céu


Nesta vida de mil cores


De desejos e amores


De frustrações e temores


Eu que dou luz


À um sentimento profundo


Quando eu escrevo


Sou Deus do meu mundo



De: Morgana - A vencedora do Concurso Vivendo em BDM.
Para: Matheus Bueno² Funfas - Que demora um ano pra atualizar o blog.

28 setembro, 2010

Animes na vida real

Uma homenagem para minhas queridas amigas: Mallu Fernanda, Morganinha e Bárbara Xuity. Amo vocês! =D


O dono do Caverna Comulot se parece muito com esse sujeito... o_O

Fonte: College Humor

25 setembro, 2010

Frase da Semana

"Eu te amo!" provavelmente é a mentira mais bela que um ser humano pode contar. E a mais perigosa também." - M.B².F.

22 setembro, 2010

Eu sou 1337

Rap da nerdice. =D



Zerar Alex Kid sem morrer é mesmo uma proeza!

Manifesto em Defesa da Democracia

O manifesto abaixo é uma transcrição da discussão iniciada por um grupo de intelectuais da USP, e reflete bem a atual situação de nosso país.

_____________________________

Em uma democracia, nenhum dos Poderes é soberano.
Soberana é a Constituição, pois é ela quem dá corpo e alma à soberania do povo.
Acima dos políticos estão as instituições, pilares do regime democrático. Hoje, no Brasil, os inconformados com a democracia representativa se organizam no governo para solapar o regime democrático.
É intolerável assistir ao uso de órgãos do Estado como extensão de um partido político, máquina de violação de sigilos e de agressão a direitos individuais.
É inaceitável que a militância partidária tenha convertido os órgãos da administração direta, empresas estatais e fundos de pensão em centros de produção de dossiês contra adversários políticos.

É lamentável que o Presidente esconda no governo que vemos o governo que não vemos, no qual as relações de compadrio e da fisiologia, quando não escandalosamente familiares, arbitram os altos interesses do país, negando-se a qualquer controle.

É inconcebível que uma das mais importantes democracias do mundo seja assombrada por uma forma de autoritarismo hipócrita, que, na certeza da impunidade, já não se preocupa mais nem mesmo em fingir honestidade.

É constrangedor que o Presidente da República não entenda que o seu cargo deve ser exercido em sua plenitude nas vinte e quatro horas do dia. Não há ''depois do expediente'' para um Chefe de Estado. É constrangedor também que ele não tenha a compostura de separar o homem de Estado do homem de partido, pondo-se a aviltar os seus adversários políticos com linguagem inaceitável, incompatível com o decoro do cargo, numa manifestação escancarada de abuso de poder político e de uso da máquina oficial em favor de uma candidatura. Ele não vê no ''outro'' um adversário que deve ser vencido segundo regras da Democracia , mas um inimigo que tem de ser eliminado.

É aviltante que o governo estimule e financie a ação de grupos que pedem abertamente restrições à liberdade de imprensa, propondo mecanismos autoritários de submissão de jornalistas e empresas de comunicação às determinações de um partido político e de seus interesses.

É repugnante que essa mesma máquina oficial de publicidade tenha sido mobilizada para reescrever a História, procurando desmerecer o trabalho de brasileiros e brasileiras que construíram as bases da estabilidade econômica e política, com o fim da inflação, a democratização do crédito, a expansão da telefonia e outras transformações que tantos benefícios trouxeram ao nosso povo.

É um insulto à República que o Poder Legislativo seja tratado como mera extensão do Executivo, explicitando o intento de encabrestar o Senado. É um escárnio que o mesmo Presidente lamente publicamente o fato de ter de se submeter às decisões do Poder Judiciário.

Cumpre-nos, pois, combater essa visão regressiva do processo político, que supõe que o poder conquistado nas urnas ou a popularidade de um líder lhe conferem licença para rasgar a Constituição e as leis. Propomos uma firme mobilização em favor de sua preservação, repudiando a ação daqueles que hoje usam de subterfúgios para solapá-las. É preciso brecar essa marcha para o autoritarismo.

Brasileiros erguem sua voz em defesa da Constituição, das instituições e da legalidade.

Não precisamos de soberanos com pretensões paternas, mas de democratas convictos.

São Paulo/SP, 21 de setembro de 2010.

Hélio Bicudo, Carlos Velloso, Leôncio Martins Rodrigues, José Arthur Gianotti, José Álvaro Moisés, Lourdes Sola, Ferreira Gullar, d. Paulo Evaristo Arns, Marco Antonio Villa, Bóris Fausto, Celso Lafer, Carlos Vereza, Mauro Mendonça e Rosamaria Murtinho.

Enviado pelo leitor Morane de Oliveira Távora

20 setembro, 2010

RPG Magazine #11


Amigos rpgistas do Astronauta das Marés, vocês lembram da revista virtual RPG Magazine?


Aquela que é totalmente gratuita, e atualmente a única concorrente da "outra que custa mais de R$ 14,00". Lembrou? Então, a RM lançou sua 11ª edição recentemente, com um projeto gráfico totalmente novo e profissional. Aliando ótima qualidade textual, uma abordagem única de conteúdo e um layout limpo e funcional.


Quer mais? Que tal então uma revista que tem abertura total para conteúdos enviados pelo público, e que está aberta à sugestões e críticas para se aprimorar cada vez mais. Além de abordar os jogos que dão nome à publicação (os famigerados rpgs), a revista traz matérias sobre jogos virtuais, cardgames, miniaturas e novidades do meio nerd. Isso sem falar das matérias com curiosidades históricas reais, das dicas sobre como criar mundos e escrever livros de fantasia, das reportagens sobre lugares assombrados, dos contos e de muito mais.


E tudo isso, claro, sem nenhum custo para o leitor (pdf = for free!).


Link para download: RM #11

Quer mais informações? Leia a resenha da RM 11 no site Bigorna.

Mandamentos de Adão

Ae pessoal, um dos Mandamentos de Adão, do ótimo Um Sábado Qualquer, é meu! =D

Segue a lista e tentem adivinhar qual é...

Como todos os outros ele é extremamente machista!

19 setembro, 2010

Delírios ao Amanhecer - Landeler



"No fundo do vale Seravir enterrou seu amor. E de todos os sonhos que teria a partir de então, mesmo os mais belos não fariam sentido. A vida tornara-se solitária e cinza.


Seravir sabia que todo homem precisava de uma motivação, e que desbravaria o mundo telúrico e o onírico em busca daquilo pelo qual lutava. Mas naquele momento, sob uma chuva fria e indiferente, o homem à quem clamavam como herói vislumbrou o absoluto vazio do abismo que antecede a solidão.


À sua volta, toda uma nação de desbravadores, formada pelo suor e sangue dos que o seguiram rumo ao desconhecido, jaziam em silencio. Se seu líder não tinha o que dizer, nenhum deles o teria.


E escondido por detrás da chuva, em iguais facetas nos corações dos homens e nas dores das perdas, o Rei dos Sonhos observava. Como ideia imaterial, não compreendia a humanidade, mas tampouco manteve-se impassível diante da curiosa manifestação de pesar. Desejou entender o sofrimento.


Em um pacto inconsciente concedeu aos homens uma parcela de seu poder. O sonhar daria vida a seus filhos, através da vontade de seus sonhadores. Cada um, à imagem e semelhança de seus criadores. Tornaria divina a essência do mundano.


Naquele momento, sem consentimento de ambas as partes, nascia Landeler. E o mundo jamais seria o mesmo..."

18 setembro, 2010

Youtube Instant



O nome não poderia ser diferente: Youtube Instant, um site de busca em tempo real vinculado ao Youtube, criado pelo jovem Feross Aboukhadijeh. Após o sucesso do site, o próprio Youtube convidou o garoto para trabalhar lá, mas ele recusou.

Se quiserem me dar o emprego, eu aceito...

14 setembro, 2010

Marketing 4 Estrelas!

Vendendo o próprio peixe e o da universidade também...

Vou dar um jeito de ganharmos a 5ª estrela!

13 setembro, 2010

Ensaio sobre a Solitude


Sentir-se sozinho não é necessariamente sentir-se solitário. O isolamento, por mais sobrecarregado de conceitos negativos que o seja, não implica no mesmo que estar sem ninguém à sua volta. Pode-se isolar suas ideias e sentimentos apenas tornando-os exclusivos pra si. E isso não quer dizer que você vai deixar de compartilhar momentos e a companhia de outras pessoas.

O isolamento é um estado de proteção, quando bem aplicado. Uma forma física de se refugiar na “zona de segurança pessoal” mais interna que existe. Quando mal utilizado, no entanto, o indivíduo que o faz acaba por tornar-se alheio em relação ao mundo exterior, alienando-se de impressões que poderiam ser construtivas. O isolar é um processo de construção, de análise pessoal. Privacidade.

Como complemento ao isolamento temos os conceitos duais de Solidão e Solitude. Ambos similares em muitos aspectos, mas de significados distintos. Solidão é o estado emocional de abandono, vazio e angústia, na qual um indivíduo anseia por um perfil específico (mas muitas vezes não identificado por que sente) de companhia. A solidão é, portanto, um sentimento negativo normalmente acompanhado de tristeza. Por ser um estado de espírito causado por conflitos interiores, a solidão independe de companhias externas, sendo possível que um indivíduo se sinta solitário, mesmo estando envolto de diversas pessoas.

Por outro lado temos a Solitude, que é um tipo de isolamento virtuoso. A solitude (palavra em inglês, incorporada pela língua portuguesa sem uma tradução específica) é um estado emocional construtivo, no qual o indivíduo anseia por se isola afim de trabalhar questões interiores. É o conceito de “sozinho, mas não solitário”. Muito utilizada como ferramenta por artistas, músicos e escritores, a solitude concede privacidade e concentração, embora seja muitas vezes incompreendida por pessoas alheias à situação.

Sinceramente não sei porque estou escrevendo isso... O tema me veio à cabeça e gostei de pesquisar mais. Acabei achando interessante postar no Astronauta, mas creio que pouquíssimas pessoas vão ler e nenhuma vai comentar. No fundo acho que gosto desse tema. Costumo me entregar à momentos regulares de solitude, me isolando pra por a cabeça no lugar e/ou ter privacidade.

Acho que também ando me sentindo solitário... Mesmo envolto de tantas pessoas todos os dias, ando sentindo a falta de gente pra me complementar em alguns aspectos... Pessoas interessantes pra trocar ideias, uma companhia feminina, colegas de trabalho que me acrescentem algo, etc...

Estranhamente, é possível sentir-se solitário estando em solitude. Seres humanos são mesmo contraditórios...

10 setembro, 2010

Frase da Semana

"Sempre que a PF está precisando demonstrar serviço, dá uma passada no Amapá. É trabalho garantido!" - Tomás Toscano

01 setembro, 2010

O Melhor do Brasil - Filho Maravilha

 Hoje me bateu um senso de patriotismo fora do comum! Por isso resolvi começar mais uma seção aqui do Astronauta: O Melhor do Brasil. Nela vamos ver músicas, filmes, livros, poesias, lugares e histórias desse país maravilhoso. Sempre com uma descrição detalhada sobre o assunto e várias curiosidades.

E começando hoje, com chave-de-ouro, a canção do genial Jorge Benjor, Fio/Filho Maravilha, junto com a polêmica sobre o nome da música.

Obs: Casei a seção de hoje com a Estampas de Selos, que fazia quase um ano que não tinha nenhum post novo. =]



A POLÊMICA

Fio e seu "sorriso maravilha"!
Fio Maravilha nunca foi craque. Mas foi ídolo. Jogador do Flamengo nas décadas de 60 e 70, muitos conhecem um de seus gols, eternizado na música de Jorge Ben Jor, mas poucos conhecem sua história. Com o nome de João Batista de Sales, Fio começou sua carreira futebolística em 1960, quando chegou ao Flamengo com 15 anos. Ganhou o apelido de “fio” por causa de sua mãe, que ia aos treinamentos na Gávea e incentivava o filho: “vai, meu fio!”.

Fio era conhecido por ter muito carisma com a torcida. Sua falta de técnica e seu jeito “desengonçado” eram compensados por ser muito querido com a torcida. Algo recentemente comparável com Obina, que é melhor que Eto’o, no mesmo Flamengo.

O lendário jogador marcou 79 gols em 288 partidas pelo rubro-negro. Mas um desses foi especial. Em um jogo contra o Benfica em 1972, no Maracanã, Fio estava na reserva. Já no segundo tempo, o jogo estava 0 a 0, e a torcida começou a pedir por Fio. Zagallo, o técnico flamenguista na época, atendeu o pedido e Fio entrou. O resto é história.

Aos 33 do segundo tempo, Fio virou Fio Maravilha. Fez um golaço. Tabelou, driblou dois zagueiros, deu um toque, dribou o goleiro. Só não entrou com bola e tudo porque teve humildade, e gol! Jorge Ben Jor, que estava na estádio, ficou inspirado por tal golaço e fez a música homenageando seu ídolo, que ganhou o “maravilha” no apelido. Uma pena é não haver registro em vídeo do gol, só nos deixando a opção de imaginá-lo através dos versos de Jorge Ben.

Muita polêmica foi gerada anos depois por conta de um processo de Fio em cima de Jorge Ben. Fio diz ter sabido do processo apenas quando entrou em um ônibus e duas senhoras comentaram uma com a outra: “você conhece esse rapaz aí? É aquele ingrato ex-jogador do Flamengo que tá processando o Jorge Ben”.

Fio explica o que aconteceu: “eu tinha um amigo advogado que perguntou: – Escuta, o Jorge Ben falou com você, pediu autorização? – Disse que não e ele perguntou se tinha algum problema em procurar o Jorge Ben, porque podia ser até que eu ganhasse alguma coisa. Disse que não via problema. Aí ele o procurou várias vezes, mas não foi atendido. Acho que a imprensa descobriu e já saiu falando do processo. Pedi ao advogado para parar com isso, mas ele disse que não dava mais. Eu nem sabia do processo, não queria nada disso.
Jorge Ben e Fio.
Desse modo, Jorge Ben Jor deixou de cantar a música por um tempo, e depois começou a cantar “Filho Maravilha” no lugar de “Fio”. A situação só foi resolvida em 2007, numa reportagem do Sportv. Fio, aparentemente inocente e ingênuo na história pediu para Jorge Ben voltar a cantar “Fio”, e o pedido foi bem recebido pelo cantor, que não guarda rancor.

Voltando à época de jogar, Fio foi barrado do Flamengo por Zagallo, e transferido, jogando em alguns clubes brasileiros, até ir para os Estados Unidos. Fio foi para o “New York Eagles”, onde jogou alguns meses. Depois, foi para um time semi-profissional de Los Angeles, o Monte Belo Panthers. Por fim, foi para o Mercury de São Francisco, onde encerrou a carreira.

Fio Maravilha nunca deixou São Francisco, onde mora há já 32 anos. Depois que largou o futebol, passou a ser entregador de pizzas por lá. Hoje tem 65 anos e muitas histórias para contar.

Ao ser perguntado sobre qual foi o seu “gol inesquecível”, Fio não hesita: “ah, o gol da música!

Fonte: A Bola e o Mundo ---> Na verdade, copiei a matéria na íntegra!