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26 agosto, 2008

Dê valor ao que tem

"Mais vale um pássaro na mão, do que bosta de pombo na cabeça..."

Coloquei essa frase no meu orkut por brincadeira, mas depois me dei conta de que ela faz muito mais sentido do que aparenta. Bem, do que adiantaria inúmeras idéias que resultam em merda, do que atos pequenos que nos concedem algo palpável e vivo.

Incrível como uma metáfora cujo intuito é gerar algumas risadas, quando analisada refletivamente pode admitir um caráter sério. Ainda que continue sendo uma piada.

Hehehe... meu próximo passo será avacalhar com outros ditados...

23 agosto, 2008

Dê uma de espelho!

"Muitas vezes o único destino é o próprio caminho."

Compare essa frase com máximas da filosofia grega, da religião cristã, das filosofias orientais, com as linhas evolutivas dos seres vivos, da sociologia e antropologia, e dos métodos experimentais científicos.

16 agosto, 2008

Simbologia é tudo!

Clique na figura para ampliá-la e você vai entender perfeitamente como escolheram o ícone destas Olimpíadas.


Fonte: Mídia Independente

15 agosto, 2008

Conto: Anseio

A sensação não se assemelhava a nada no mundo. Nada estava à sua altura. Nenhuma saudade de amores perdidos; nenhum passado remoto soterrado por eras; nenhuma história encravada em pedras; nenhum conto de fadas de livros empoeirados... Não havia parâmetros capazes de medir a nostalgia sentida por Iiel; ao menos, não naquela existência.

Vislumbrar seu lar em sonhos. Sua família perdida. Tudo que um dia abdicara em troca de algo que atualmente abominava: viver para sempre. Não em sua forma plena, as sim como um remedo do que fora um dia.

Mesmo sabendo que um dia todo o céu viria a cair, e que todas as estrelas se apagariam para sempre, Iiel escolhera o tolo destino de ver A Vida definhar como uma folha seca diante de seus olhos. O mesmo destino triste e desolador fadado à Entidade que o seduzira. “A solidão eterna deve ser o castigo por se violar a vontade do mundo...”, como costumava consolar-se, décadas atrás.

Iiel invejava os Deuses. Por mais poderosos que fossem, mesmo estes tinham suas eras, seus auges, seus tempos. Uma vez ignorados, definhavam no silêncio do esquecimento rumo a um fim indolor...pleno. Este por sua vez, acometido por uma sensação que pensara ter sido privado pela ausência de sua alma, se amaldiçoaria para sempre.

E por este motivo usava uma máscara. Para esconder de seu coração apodrecido o reflexo da face que um dia possuíra. Para nunca mais vislumbrar o rosto daquele, que por livre arbítrio, escolhera a solidão eterna. A servidão eterna à suas próprias memórias pesarosas.

Para fugir de uma dor que nenhuma palavra do mundo conseguiria definir, o underi selou sua própria face em um túmulo de marfim. Desta forma, mesmo que por acidente, não olharia em seus próprios olhos outra vez.

Tudo para esconder de si mesmo algo que jamais conseguiria ignorar: Iiel queria morrer.

08 agosto, 2008

Parece Ironia

Como são as coisas, né? Alguns anos atrás, a Rede Globo fez o maior alarde com uma série de notícias sensacionalistas sobre crimes envolvendo os jogos de RPG ("Role Playing Games", no original, ou simplesmente Jogos de Interpretação de Papéis). Os fatídicos eventos que ficaram conhecidos como "Caso Guarapari" e "Crime de Ouro Preto". Para muitos que desconheciam o RPG, graças ao papel estúpido e alienante da mídia, os jogos ficaram conhecidos de modo infame como "jogos satânicos", de pessoas loucas ou de criminosos.

Os impactos sobre os jogos de interpretação foram tão grandes, que alguns estados chegaram a cogitar a proibição do comércio destes, mesmo havendo a comprovação posterior de que o RPG não teve envolvimento algum com nenhum dos crimes. Para limpar a imagem do hobby, revistas, sites e editoras especializadas iniciaram uma campanha de conscientização contra a infâmia do jogo, mostrando os inúmeros benefícios comprovados dos RPG's na educação, no desenvolvimento da criatividade e na socialização de seus jogadores. As iniciativas de maior impacto foram as da Editora Daemon, da Fundação Ludus Culturalis, do portal Rede Rpg e da Revista Dragão Brasil. Mas como ambos eram veículos especializados, o alcance de sua influência sobre o público geral, previamente mal-informado pela televisão, foi pequeno.

Mas o panorama nacional sofreu uma reviravolta interessante nos últimos tempos. A Rede Record de televisão tornou a falar dos jogos de RPG novamente, desta vez de uma forma curiosa: através de sua novela de ficção e fantasia "Chamas da Vida", na qual um dos personagens (Guga) é jogador de RPG e apresenta o jogo para outros personagens. Outro ponto positivo à favor do hobby é a matéria publicada na edição 0214, de agosto, da revista Nova Escola, que fala sobre a utilização do RPG como método de ensino para disciplinas como história e ciência.

Não é de hoje que tais iniciativas benéficas em prol do hobby e de seus benefícios são tomadas, muitos jogadores veteranos conhecem títulos como O Desafio dos Bandeirantes e GURPS Império Romano, jogos voltados ao aprendizado através de fatos históricos. Mas é um avanço inédito podermos ver este tema publicado em mídias não-especializadas. Para que outros públicos alheios ao jogo possam conhecer os inúmeros benefícios que esta diversão pode trazer.

Acredito que finalmente estamos vencendo o preconceito que a irresponsabilidade da mídia causou anos atrás. E o mais curioso de tudo, é que esta vitória tem seus alicerces na própria mídia.

E você? Já jogou RPG?

Links relacionados:
-
Leia na íntegra o pronunciamento da Deputada Janete de Sá (PSB) sobre o "Caso Guarapari".
- Carta aberta à mídia, da Editora Daemon.

07 agosto, 2008

Achados da Zumbologia - Parte 1

Retornando do marasmo internético do mês de julho, das terras de Macapá, donde os buracos surgem espontaneamente e não existe governo, nem prefeitura e nem internet banda larga, resolvi trazer algo zumbífico pra vocês... Algo bem a cara de todo o estado do Amapá! Fujam por suas vidas!


Jogo: The Last Stand 2
Descrição: Pra quem curte cidades infestadas de zumbis este jogo em Flash é um prato cheio. O objetivo aqui é justamente o mais clássico e óbvio de todos os filmes e jogos baseados no gênero: sobreviver. Proteja sua barricada, mate todos os carniçais invasores, colete novas armas, procure por sobreviventes e mude de cidade sempre que necessário. Não é exatamente um exercício que vai te preparar para uma (im)possível infestação de mortos-vivos, mas que é divertido, isso é!
Avaliação do Público: 4,35 / 5 - Site Oficial
Avaliação Pessoal: "Gostei!"

Fonte: www.newgrounds.com