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30 setembro, 2008

Ataque os invasores jogando pedras

Desta vez o Tide Astronaut Arcade traz pra vocês um curioso jogo de raciocínio. Pra quem gosta de combates estratégicos é um prato cheio!


Jogo: GemCraft
Descrição: Utilize gemas com poderes especiais para equipar torres de defesa e evitar o avanço dos monstros, que tentam destruir o reino. Com o tempo é possível combinar gemas e construir novas torres, para aprimorar suas defesas contra monstros cada vez mais poderosos.
Avaliação do Público: 4,35 / 5 - Site Oficial
Avaliação Pessoal: "Gostei!"

Fonte: www.newgrounds.com

Apenas um conto sobre as Eleições

Relaxem (hoje estou de bom humor), não vou falar sobre a "corrupção do sistema político brasileiro" e nem sobre outras coisas que nos fazem parecer palhaços no âmbito democrático internacional. Vou contar uma história no mínimo curiosa.
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PARTE I

O jovem Rivaldo da Silva Antunes (nome deveras fictício), conhecido apenas entre os amigos de colégio como "Riva", é um aluno dedicado. Ele estuda em casa, pelo menos, 3h por dia para conseguir passar no vestibular e, como decidiu cursar a faculdade de Direito do Largo de São Francisco, além das horas de estudo em casa, ele gasta pelo menos mais 8h do seu dia dividido entre o colégio (público) e o cursinho.

Rivaldo passa com louvor, afinal, o estudo é a chave para o sucesso.

Dentro da faculdade o jovem Riva aos poucos vai deixando seu comportamento de moleque, e aos poucos, com o amadurecimento e com a dedicação, torna-se um compreendedor e um entusiasta dos diversos códigos, leis e artigos que constituem a base legal de seu país. Riva deixa de ser o Riva, e torna-se Rivaldo, aluno esforçado e jurista promissor.

Passam-se cinco anos de grande aprendizado, no qual Rivaldo divide seu tempo com a faculdade (para aprender a teoria de seu ofício), o estágio (para aprender a prática) e o estudo em casa (para reforçar seu conhecimento). O esforço do aluno resulta em sua contratação dentro da empresa de advocacia para a qual trabalha, e em uma monografia digna de publicação no final de seu curso.

Formado, o estudante, ainda jovem, passa na prova da OAB de primeira e começa a estudar para concursos públicos. Divide seu tempo entre o escritório e, mais uma vez, os estudos.

Agora o Doutor Rivaldo da Silva Antunes é um funcionário público. Atuante como Analista Judiciário. Após ter deixado seu escritório (e conseguido ótimos contatos na área da advocacia), ele inicia um curso de pós-graduação em Direito Civil, enquanto exerce os três anos obrigatórios de atividades jurídicas, para tornar-se um Magistrado."

Anos depois, após passar em outro concurso público, o Dr. Rivaldo atua como juiz substituto em uma comarca abandonada e precária no interior do estado. Uma não! Várias, sucessivamente, até tornar-se um juiz titular.

Uma vez titular, ele opta por atuar na área em que se especializou, para enfim, após mais de 10 anos de preparação, estudo e dedicação intensivos, Rivaldo poder julgar e executar as leis de nosso país.

"Viva a conquista do esforço!"
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PARTE II

Ernesto Sebastião de Albuquerque é de classe média-baixa, mas sempre teve condições de estudar em um colégio particular, relativamente barato. Conhecido entre os amigos como Tião, o jovem nunca se interessou pelos estudos, embora sempre tenha se julgado mais esperto que os demais à sua volta. Largou a escola antes de cursar o ensino médio, e desde cedo quis trilhar o caminho da esperteza.

Conhecido em seu bairro e adorado por inúmeros círculos de contatos, por se um bom animador de festas e um grande "pagador de rodadas de cerveja", o jovem fez sua fama nas comunidades da cidade onde vive.

Um dia, um grande amigo de Tião sugere a ele que se candidate a um cargo legislativo. Tião aprova a idéa.

Mesmo sendo semi-analfabeto, "Tião do Batidão" se candidata para o cargo de Deputado Estadual. Em seu lançamento de candidatura, durante o horário eleitoral, ele não faz absolutamente nenhuma proposta concreta, mas levanta o ânimo dos eleitores cantando músicas de sua autoria.

Tião milagrosamente é eleito. Vai legislar e representar os interesses políticos e legais de seu estado pelos próximos 4 anos. Mesmo sem ter a mínima idéia das obrigações das quais será encarregado. Ele provavelmente nem sequer sabe o que um deputado faz...

"Viva a festa da democracia!"
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PARTE III

O Dr. Rivaldo da Silva Antunes, profissional competente, com diploma de nível superior, especialista em sua área de trabalho, ex-advogado, com mais de 10 anos de preparação, interpreta e executa com competência e precisão as leis.

Estas por sua vez, são (mal)escritas e (sub)desenvolvividas por Ernesto Sebastião de Albuquerque, o vulgo "Tião do Batidão", deputado estadual semi-analfabeto, eleito pela suprema e democrática vontade do povo (alienado).

Alguém mais aqui notou alguma coisa errada nesta história?

"Brasil, um País de Tolos!"

25 setembro, 2008

E viva a criatividade...

É por essas e outras que vou fazer publicidade:

15 setembro, 2008

Estrela do Mar + Meu Primeiro Amor

"Um pequenino grão de areia
Que era um eterno sonhador
Olhando o céu viu uma estrela
Imaginou coisas de amor
Passaram anos, muitos anos
Ela no céu, ele no mar
Dizem que nunca o pobrezinho
Pode com ela se encontrar"

"Se houve ou se não houve
Alguma coisa entre eles dois
Ninguém soube até hoje explicar
O que há de verdade
É que depois, muito depois
Apareceu a estrela do mar"

"Meu primeiro amor
Tão cedo acabou, só dor deixou
Nesse peito meu
Meu primeiro amor
Foi como uma flor que desabrochou
Logo morreu
Nessa solidão sem ter alegria
O que me alivia são meus tristes ais
São prantos de dor que dos olhos caem
É por que bem sei quem eu tanto amei
Não verei jamais"

"Saudade palavra triste quando se perde um grande amor
Na estrada longa da vida eu vou chorando a minha dor
Igual uma borboleta vagando triste por sob a flor
Teu nome sempre em meus lábios irei chamando por onde for
Você nem sequer se lembra de ouvir a voz desse sofredor
Que implora por teu carinho, só um pouquinho de seu amor."
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Sim, são duas músicas diferentes que estão como se fossem uma só aí em cima. Minha mãe costumava cantar pra mim quando eu era criança. Ando com saudades de casa. Sei que isso não é pertinente aos demais leitores do blog, mas eu estava precisando fazer uma homenagem aos meus pais: Amo vocês!

Estou com saudades de casa...

Porque Odeio: Hipocrisia

Por mais que existam muitos entusiastas, e otimistas de plantão, nós somos de fato um país preconceituoso. Sim, e não adianta alegar que existem campanhas de conscientização fortes nos veículos de mídia, e nem que nossas leis sofreram diversas mudanças em prol de tornar a prática do preconceito algo criminoso. Somos de fato, não somente preconceituosos, mas hipócritas.

Tomemos como exemplo as Olimpíadas de Pequim. Claro, você já deve estar mais do que cansado de ouvir críticas acerca da antítese, que foi sediar um evento, símbolo da democracia clássica, em um país totalitário. A China é adepta do "comunismo" de capital aberto, que apesar de não democrático, poderia ser encarado apenas como um modo de produção diferenciado. Algo aceitável. Mas o país também é um poço de contradições no que diz respeito a direitos humanos e liberdade de imprensa (e política, e de expressão, etc...). Sediar as olimpíadas na China foi, no mínimo, uma piada de mal gosto. Mas esse é apenas o começo deste tópico...

Tomemos então o assunto em pauta: as Paraolimpíadas. Ora, por que o destaque massivo dos veículos de imprensa brasileiros (alguém disse internacional?) sobre os eventos esportivos deveria seguir um modelo de apartheid? É fato que as escassas, e suadas, medalhas brasileiras em Pequim, oriundas das conquistas de atletas "não-deficientes" (e como odeio este termo!), tiveram maior impacto na contagem de nossas vitórias olímpicas. Mas, e os nossos deficientes? E os cegos, aleijados, amputados e outros, desprovidos minimamente de instrumentos, que jamais deveriam ser considerados como desqualificadores por sua ausência? Por que não destacar suas vitórias com mais ênfase? Não seriam eles os maiores campeões? Os recordistas "deficientes", que com suas "deficiências" (que acabaram por lhes classificar em outras categorias) venceram desafios maiores do que seus conterrâneos?

Paraolimpíadas. Somos medalhistas com orgulho, mas ainda assim medalhistas sem destaque. As transmissões ao vivo acabaram. Pouco se fala, pouco se sabe.

Confesso que estou com um sentimento de iminência. Medo talvez. Estaríamos nós assumindo o modelo da China? Estaríamos dando importância maior uns em detrimento de outros? Um comunismo (pois todos têm sua chance) desigual (pois as chances são diferentes)?

Ou talvez, nas próximas olimpíadas, ao invés da Inglaterra, deveríamos ter como sede a Coréia do Norte? E mudar as denominações de nossos atletas para: Deficientes e Indeficientes?

10 setembro, 2008

Campanha contra a Usura



Assim como o Caverna Comulot e dezenas (ou seriam centenas?) de outros blogs, o Astronauta aderiu à campanha "Usura Não".

Para entender melhor, entrem no site Treta e dêem uma olhada na matéria.

03 setembro, 2008

De molho...

Tou viajando, volto semana q vem. Assim que chegar apago esse post e trarei 4 novos posts pro Astronauta.

Abraços a todos