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26 março, 2008

Perfil de Escritor... =p

Aeee, agora tenho um espaço "semi-meio-que-quase-beirando-o-profissional". É no Recanto das Letras, um site destinado a escritores.

Quem sabe agora eu não decolo? Heheuheuhe...

A propósito, em relação às novidades compareci a um bate-papo com os cartunistas Laerte e Angeli, no I Salão de Humor da Amazônia, com direito à foto e tudo mais. Depois posto aqui!

E também tive um texto publicado na revista de rpg Dragonslayer. Tudo bem que não é graaaande coisa, mesmo porque fui apenas colaborador, mas uma resenha de livro já deve valer alguma coisa pro currículo... E lembrando que já tive dois textos publicados no site deles!

Abração pessoal!

18 março, 2008

Conto: Corações Roubados

- Muito bem senhores. Acredito que isso é tudo, por hoje! – desdenhou o jovem cigano com um sorriso maroto no rosto. – Se quiserem ter o prazer de jogar cartas comigo novamente estarei aqui amanhã, durante a noite. – Exclamou de modo calculado, para não criar revolta em nenhum dos presentes, muitos dos quais (agora) sem dinheiro; e assim garantir o ímpeto de revanche nos derrotados ao seu redor.

Miguel sabia que era assim que as coisas funcionavam. Arrancava-se tudo, mas deixava-se a esperança. Não apenas nos jogos, mas em todas as circunstâncias da vida de um modo geral; ao menos na dele. Essa era a política do “Dito e Feito”, um modo inteligente de levar os outros a fazerem o que se almeja, sem que estes sequer saibam que estão sendo manipulados. E novamente, graças à lábia do esperto apostador, funcionara tão bem quanto o esperado.

A noite havia sido proveitosa. Uma dúzia, ou mais, de nobres arrogantes e tolos, tentando se passar por exímios apostadores e estrategistas, caíram no tradicional erro de desafiar o “pobre” trapaceiro que se fazia de iniciante. Ficaram à mercê das condições alheias; fato que rendera uma quantia respeitável de dinheiro para o cigano.

Este que agora se prostrava em pé, retirando-se de modo ironicamente cortês da mesa de jogos. Se despedindo com o máximo de discrição. Miguel havia ganhado a noite, e eram inúmeros os motivos para se comemorar: sonhos de grandeza, sucesso, liberdade plena.

No dia seguinte teria de se submeter ao trabalho árduo e irracional que sua servidão lhe rogava, suportando insultos e humilhações provindas de um senhorio indolente e estúpido. Acordando de uma ilusão festiva, e deparando-se com a realidade sólida de condenado. Até lá, sonharia o quando pudesse...

Foi quando a porta da taverna se abriu em um rangido incômodo. E de seu arco velho surgiu uma figura estranhamente familiar. Um homem (ou o que ao menos todos os presentes julgaram ser um) encapuzado, robusto e alto, atravessou o hall de entrada em passos largos e ritmados, e postou-se do outro lado da mesa onde ocorreram os jogos. Frente a frente com Miguel. Ignorando os demais derrotados do local.

Foi quando, segundos após sua entrada, falou em alto e bom tom: - Aposte toda a riqueza que acumulou aqui nesta noite, e mais toda a que surrupiou secretamente dos bolsos dos fracassados no recinto... E quem sabe, se arrisque a conquistar um ano de alívio para seu coração prisioneiro! – a comoção geral foi abafada por um silêncio tenso, embora um ou outro nobre tenha revistado seus bolsos.

Miguel tremeu por dentro. Sentiu que a noite havia lhe reservado uma surpresa ainda maior. Mesmo que o estranho tivesse apostado um único dia de seu coração prisioneiro, o jovem cigano teria a convicção de que poderia apostar até cem vezes o ouro que acumulara. Mesmo que perdesse, arriscar já valeria a pena.

E caindo no mesmo truque que utilizara contra inúmeras pessoas ao longo de sua vida, viu-se envolvido com uma aposta que não podia negar. Se deixando manipular pela política do “Dito e Feito”. Ficando à mercê das condições alheias.

Afinal, tudo tinha seu preço. E Miguel era um apostador...

Pensamento Pró-Fundo

"Rico mata a fome, pobre a fome mata" - Thiago B. Funfas

16 março, 2008

Propaganda Hilária



Japoneses são mesmo insanos...

13 março, 2008

Viva a nova geração! Viva a nostalgia renascida!

Estou eu ouvindo música e subitamente a lista de reprodução do CD acaba... Resolvo apelar para algo menos pop e mais nerd: abro a pasta de trilhas sonoras de videogames. Confesso: sou um "Gamer" convicto. Amo videogame!!! Adoro jogar, conhecer a história de jogos, descobrir segredos, encontrar os bugs dos jogos, quebrar records, ouvir músicas remixadas das gerações antigas, e por aí vai... Mas não é pra menos: o mercado de entretenimento digital não se restringiu à agradar apenas novatos (leia-se: crianças com videogames recém adquiridos); as empresas querem mais!

Atualmente, se analisarmos com raciocínio crítico, é fácil notar que os preços de produção e consumo dos games superam a média da faixa de preço de "brinquedos". Um homem adulto, entre 26 e 35 anos, que jogou clássicos das primeiras gerações dificilmente sentirá que ficou "esquecido" pela indústria, e é ainda menos provável que este consuma os consoles da nova geração visando seus filhos/sobrinhos. A indústria do entretenimento digital hoje supre todos os nichos: um Playstation 3 é uma máquina muito cara, voltada para os fãs aficionados (hardcores) que adotaram o hobbie durante a infância e adolescência e acompanharam sua evolução até as novas gerações. Estes, agora empregados e auto-suficientes, podem pagar mais caro e por melhores máquinas, para ter novas experiências.

Já o público mais novo se vê abarrotado de opções. Videogames de todas as marcas, capacidades, interatividades, tamanhos e focos de jogos. Um paraíso do entretenimento.

Isso sem contarmos os benefícios para a formação dos jovens. Pois, para aqueles que não sabem, inúmeros estudos de fontes confiáveis e internacionais já comprovaram (e MUITO!) os benefícios que a prática de jogos pode trazer; tanto na formação motora e reflexiva, quanto na velocidade de raciocínio e no desenvolvimento de capacidades lingüísticas e de solução de problemas - claro, se houver moderação, como tudo na vida.

Aliado à estes fatos, tanto do nicho suprido quanto dos benefícios do hobbie, ainda há o fato de que a indústria dos games já supera Hollywood em matéria de lucro: fatura US$ 13,5 bilhões anuais, contra US$ 9,5 bilhões dos estúdios de cinema. Um investimento que realmente vale a pena...

Como último ponto, vale ressaltar que nunca houve tantas universidades oferecendo cursos para criação e desenvolvimento de jogos... Minha mãe que me aguarde... =]

Concluindo: o que era uma "coisa de criança", hoje se tornou uma atividade lucrativa inegável, que abrange todas as faixas etárias e que alavancou a indústria cultural.

Resta aos veteranos como eu, além de apreciar as maravilhas das novas e progressivas gerações, aquela velha sensação de nostalgia, o sonho de um dia participar da criação de um jogo, e a certeza de que a imaturidade está nos atos e nos pensamentos; e não no gosto por um hobbie tão bom quanto qualquer outro!

10 março, 2008

Amigdalitofobia

Não sei se existe esta doença, mas eu devo ter contraído. Febre alta, frio intenso, dor no corpo, um cansaço sobrenatural e a garganta rasgando de dor. Dá lhe anti-inflamatórios, anti-térmicos, vitamina C, e por fim, anti-biótico - porque quando a doença infecciona, não se deve brincar.

Carne de porco? Manteiga? Chocolate? Bebida gelada? Camarão? Tudo proibido!

Foi um fim de semana desagradável e entediante. Mas eu sobrevivi! A dor continuará por uns dias, mas a febre já passou. O temor de se pegar outra dessas é que vai durar um tempo...

Resta, no entanto, uma única e aterrorizante dúvida: seriam estes os primeiros sintomas de uma tal Síndrome Respiratória Febril?

Eu duvido! Hehuehuehuehue...

Abraços pessoal!