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23 junho, 2008

Gandalf guarda de trânsito

Enxame

Piada pura!

Fuçando na internet via Google (por onde mais...?) me deparei com diversas fotos e montagens sobre a campanha de extermínio aos emos. Impossível não rir dessas bagaças...

Eis algumas pérolas:


"Se ema é bicho, emo é bicha." - Autor desconhecido.

Tradutor: Português-MiGuXeiTor (a língua das criaturas)

Confissões de um Emo (video hilário!):

19 junho, 2008

Fato no Tucupi

Blog novo na área, estou como colaborador e redator: Fato no Tucupi!

Sobre curiosidades da região norte! =]

15 junho, 2008

"Saiba que eu te amo!"

Esta postagem é dedicada à todas as pessoas que eu amo. Todos aqueles que fazem parte da minha vida e que, muitas vezes mesmo sem saber, acabam me fazendo sorrir de forma carinhosa quando penso em vocês. Esta mensagem é dedicada ao meu pai e minha mãe, que mesmo longe de mim sempre velam pelo meu sono sem poder me dar boa noite pessoalmente. É dedicada ao meu irmão, que em 2 anos de convivência me ensinou coisas que sozinho eu jamais aprenderia em uma vida toda.

Dedico à minha namorada Manuella. Com quem tive as maiores e mais importantes descobertas deste tortuoso caminho que nos trouxe à vida adulta. À Manu, ou Manucitah, que me ama com todos os meus (muitos) defeitos.

Dedico à Vevê, o anjo que Deus colocou na minha vida, mas que eu menos tenho contato. Dedico à minha irmã que não posso ver sempre que quero, mas em quem penso todos os dias, querendo ter perto. Minha pequena amada, à quem gostaria de ouvir mais, e ter mais o que ensinar.

Dedico aos meus amigos, os sinceros e os oportunos, os masculinos e as femininas, os eternos e os passageiros, os suportáveis e os agradáveis. Os essenciais e os efêmeros. À todos e todas.

Por fim, dedico aos meus parentes com quem sempre poderei contar; aos meus avós, à quem a distância me priva; aos meus animais, que sem dizer uma só palavra conseguem falar a língua de Deus...

Dedico uma mensagem singela e minimalista, às 03:44 da madrugada, em plena segunda-feira: Eu amo vocês.

Sim, por mais auto-ajuda que pareça, ou mesmo uma mensagem sentimentalista, existem alguns momentos em nossa vida - quando estamos sentindo uma necessidade iminente de nos expressar - em que verter lágrimas em meio à linha tênue, que divide a solidão da saudade e a melancolia da ansiedade, não é o bastante. É preciso dizer isso para todos...

Acredito que seja apenas um desabafo...

Àqueles que compartilharem este pequeno momento comigo, muito obrigado.

11 junho, 2008

As Crônicas de Nárnia: Príncipe Caspian

Inaugurando uma (outra...) nova seção do Astronauta das Marés, "Por detrás das câmeras" trará, todas as quartas-feiras, uma nova sinopse e avaliação de um filme recente dos cinemas. Esta seção é o fruto de uma parceria com o site JA Filmes, do ator e diretor paraense Joaquim Araújo, e contará com textos exclusivos cedidos gentilmente ao blog.

Um grande abraço para a equipe do JA Filmes e para todos os leitores do Astronauta das Marés!


Título Original: The Chronicles of Narnia: Prince Caspian
Direção: Andrew Adamson
Roteiro: C. Markus, A. Adamson e S. McFeely
Duração: 147 minutos
Gênero: Aventura

Geralmente quando é lançado um filme infanto-juvenil em Hollywood, os produtores fazem de tudo para abocanhar uma grande parte do público, criando uma história simples e leve para que possa ter censura. E depois que faz sucesso, vem a continuação. E muitas vezes, mais rica e amadurecida.

Assim aconteceu com a saga do menino bruxo (Harry Potter) e agora com o mundo de Narnia. “As Crônicas de Narnia e o Príncipe Caspian”, dirigido pelo neozelandês Andrew Adamson, é sem dúvida um filme mais maduro e consistente em todos os sentidos.

Na história, as crianças continuam crianças, porém, após a primeira experiência em Narnia, eles começaram a perceber coisas que antes não conheciam. E sentem saudade, mas tentam se acostumar novamente com a vida real. Enquanto isso, na terra de Aslam centenas de anos se passam e Narnia se transforma quando é dominada pelos seres humanóides, os telmarinos, que baniram todos os seres fantásticos do lugar.

Mas como em todo tirania há os conflitos internos (e como em todo filme tem o mocinho e o vilão), o herdeiro legítimo do trono, o príncipe Caspian (Ben Barnes), é forçado a fugir do reino após seu tio tentar matá-lo para roubar a coroa. No meio da floresta, durante a fuga, ele encontra com os seres mágicos, que obviamente irão ajudá-lo a enfrentar o tio e recuperar o trono em troca de terem seu lugar novamente em Narnia. (qualquer semelhança com “O Rei Leão” é mera coincidência).

Em meio a tudo isso, os irmãos Pevensie são trazidos magicamente de volta a Narnia para ajudar em mais uma batalha entre o bem o mal.

Clichês na história a parte, temos que lembrar que este filme é uma adaptação do clássico do mestre C.S Lewis, logo, não é uma história comum. O roteiro, dessa vez, também é mais profundo, proporciona alguma reflexão, mas ainda é focada na aventura épica, dessa vez, mais grandiosa também.

Em “Príncipe Caspian” tudo está melhor do que em “Leão, a Feiticeira e o Guarda-roupa”. A fotografia bem mais sombria, o clima bem mais apropriado para a história, a trilha, o elenco e principalmente a direção. O que antes se tornava simplório de mais e infantil demais (com direito até a Papai Noel entregando presentes), agora tem outra atmosfera, com um acabamento mais trabalho.

É claro que o filma ainda é voltado para o público infantil. Mas o medo de ofender as crianças com cenas mais “violentas” acabou. As batalhas continuam sem sangue, porém, são bem mais “sanguinárias”, como direito a espadas no coração e corpos espalhados pelo chão.

Destaque especial também tem que ser dado a equipe de efeitos especiais. Milhões de dólares com certeza foram gastos só para criar as criaturas, monstros e elementais, com destaque para as águias guerreiras e o senhor das águas (o Poseidon do filme).

“As Crônicas de Narnia e o Príncipe Caspian” é um bom filme e conseguiu recuperar a credibilidade da série, que já havia sido perdida com o primeiro longa. O filme lembra em vários momentos a trilogia “O Senhor dos Anéis” e as comparações são inevitáveis. Porém, as crônicas não chegam nem perto da grandiosidade da saga anel, mas vale a pena assistir. Se continuar assim, quem sabe um dia eles não consigam ser como Tolkien e o Anel. Falta muito, mas com certeza estão pelo caminho certo.

Por: Joaquim Araújo
Fonte: JA Filmes

A Esquina

Me pediram uma esquina...
Sugeri um cruzamento!
Insistiram na esquina...
Ofereci duas vielas e uma rua modesta - paralelas, claro!
Disseram que só podia ser uma esquina...
Entreguei uma praça, quatro ruas e uma avenida de mão dupla!
Disseram que era preferência da maioria, a tal esquina...
... fiz até um metrô!
Protestaram!
Tinha que ser uma esquina...
Desisti... atendi ao pedido...

Criticaram-me... Disseram que eu não era original; que meus horizontes se limitavam a poucas idéias; que eu me sujeitava a pressões muito facilmente...

É a vida...

09 junho, 2008

Manipulação Midiática



O quadro Soletrando do programa Caldeirão do Huck trouxe uma polêmica recente acerca de uma possível manipulação do resultado final do embate. A paranaense Thafne teria sido ludibriada por Luciano Huck, para que o mineiro Éder fosse o vencedor do desafio. No vídeo é possível notar que o próprio Éder nota seu erro de soletragem, enquanto a cena de Thafne deixa claro que o apresentador à confunde de propósito.

Lamentável...

07 junho, 2008

O mais uma do pai de Mafalda

Como são as coisas, né? Quino é genial!

02 junho, 2008

Personalidade da Semana: Cristovam Buarque

Olá pessoal! Depois de um bom tempo sem atualizar o Astronauta estou de volta com uma nova seção (sim, outra!), a Estampas de Selos, que trará todas as semanas (hahaha...até parece...) uma personalidade importante de nosso país. Serão políticos, artistas, personagens fictícios, cientistas, e o que mais vier pela frente. Sempre brasileiros!

E começando com chave-de-ouro, temos o Senador Cristovam Buarque, um grande ícone da política nacional e defensor ferrenho da educação! =]
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Nome: Cristovam Ricardo Cavalcanti Buarque.

Idade: 64 anos.

Ocupação: Professor da Universidade de Brasília e Senador do Distrito Federal pelo PDT.

Histórico: Graduou-se em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal de Pernambuco, em 1966. Na época, envolveu-se com política estudantil, sendo militante da Ação Popular, grupo ligado à Igreja Progressista de Esquerda. Após o golpe militar de 1964, devido às perseguições da ditadura, seguiu para um auto-exílio na França, onde obteve o doutorado em Economia pela universidade de Sorbonne, em Paris, em 1973.

Entre 1973 e 1079 trabalhou no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), tendo ocupado postos no Equador, em Honduras e nos Estados Unidos. Nos anos seguintes, foi reitor da Universidade de Brasília (o primeiro por eleição direta, após a ditadura militar), governador do Distrito Federal, ministro da educação e candidato à Presidência da República no ano de 2006 pelo PDT, tendo o senador Jefferson Peres como vice-presidente. Atualmente é senador da república, tendo sido eleito com o maior número de votos que já foi dado a um político no Distrito Federal.

Também é autor de dezenas de livros, tem inúmeros artigos publicados e foi consultor de diversos organismos nacionais e internacionais no âmbito das Nações Unidas (ONU). Presidiu o Conselho da Universidade para a Paz da ONU e participou da Comissão Presidencial para a Alimentação, dirigida pelo falecido sociólogo Herbert de Souza. Também atua como membro do Instituto de Educação da Unesco.

Curiosidades: Durante debate ocorrido no mês de Novembro/2000, em uma Universidade, nos Estados Unidos, o Professor da Universidade de Brasília e Senador pelo PDT/DF, Cristovam Buarque, foi questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia. O jovem introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um humanista e não de um brasileiro. Segundo Cristovam, esta foi a primeira vez em que um palestrante determinou a ótica humanista como o ponto de partida para a sua resposta:

“De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso. Como humanista, sentindo e risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a Humanidade. Se a Amazônia, sob uma ótica humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço. Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado”.

“Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país. Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação. Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural amazônico, seja manipulado e destruído pelo gosto de um proprietário ou de um país”.

“Não faz muito, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado. Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhattan deveria pertencer a toda a Humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua história do mundo, deveriam pertencer ao mundo inteiro. Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maior do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil. Nos seus debates, os atuais candidatos à presidência dos EUA têm defendido a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida”.

“Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do mundo tenha possibilidade de ir à escola. Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro. Ainda mais do que merece a Amazônia. Quando os dirigentes tratarem as crianças pobres do mundo como um patrimônio da Humanidade, eles não deixarão que elas trabalhem quando deveriam estudar; que morram quando deveriam viver. Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa".


Mais Informações: Site do Senador