Olá pessoal! Depois de um bom tempo sem atualizar o Astronauta estou de volta com uma nova seção (sim, outra!), a Estampas de Selos, que trará todas as semanas (hahaha...até parece...) uma personalidade importante de nosso país. Serão políticos, artistas, personagens fictícios, cientistas, e o que mais vier pela frente. Sempre brasileiros!
E começando com chave-de-ouro, temos o Senador Cristovam Buarque, um grande ícone da política nacional e defensor ferrenho da educação! =]
________________________________________________________________________________
Nome: Cristovam Ricardo Cavalcanti Buarque.
Idade: 64 anos.
Ocupação: Professor da Universidade de Brasília e Senador do Distrito Federal pelo PDT.
Histórico: Graduou-se em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal de Pernambuco, em 1966. Na época, envolveu-se com política estudantil, sendo militante da Ação Popular, grupo ligado à Igreja Progressista de Esquerda. Após o golpe militar de 1964, devido às perseguições da ditadura, seguiu para um auto-exílio na França, onde obteve o doutorado em Economia pela universidade de Sorbonne, em Paris, em 1973.
Entre 1973 e 1079 trabalhou no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), tendo ocupado postos no Equador, em Honduras e nos Estados Unidos. Nos anos seguintes, foi reitor da Universidade de Brasília (o primeiro por eleição direta, após a ditadura militar), governador do Distrito Federal, ministro da educação e candidato à Presidência da República no ano de 2006 pelo PDT, tendo o senador Jefferson Peres como vice-presidente. Atualmente é senador da república, tendo sido eleito com o maior número de votos que já foi dado a um político no Distrito Federal.
Também é autor de dezenas de livros, tem inúmeros artigos publicados e foi consultor de diversos organismos nacionais e internacionais no âmbito das Nações Unidas (ONU). Presidiu o Conselho da Universidade para a Paz da ONU e participou da Comissão Presidencial para a Alimentação, dirigida pelo falecido sociólogo Herbert de Souza. Também atua como membro do Instituto de Educação da Unesco.
Curiosidades: Durante debate ocorrido no mês de Novembro/2000, em uma Universidade, nos Estados Unidos, o Professor da Universidade de Brasília e Senador pelo PDT/DF, Cristovam Buarque, foi questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia. O jovem introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um humanista e não de um brasileiro. Segundo Cristovam, esta foi a primeira vez em que um palestrante determinou a ótica humanista como o ponto de partida para a sua resposta:
“De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso. Como humanista, sentindo e risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a Humanidade. Se a Amazônia, sob uma ótica humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço. Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado”.
“Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país. Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação. Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural amazônico, seja manipulado e destruído pelo gosto de um proprietário ou de um país”.
“Não faz muito, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado. Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhattan deveria pertencer a toda a Humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua história do mundo, deveriam pertencer ao mundo inteiro. Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maior do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil. Nos seus debates, os atuais candidatos à presidência dos EUA têm defendido a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida”.
“Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do mundo tenha possibilidade de ir à escola. Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro. Ainda mais do que merece a Amazônia. Quando os dirigentes tratarem as crianças pobres do mundo como um patrimônio da Humanidade, eles não deixarão que elas trabalhem quando deveriam estudar; que morram quando deveriam viver. Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa".
Mais Informações: Site do Senador
aaaaaaaaaah, legaaaaaaaaaaal XD
ResponderExcluire o próximo serah quem?
sério, continua isso.. vaaaaaaaaai o/
putz, essa é mancada minha. só postei um perfil até hj. mas sei quais serão os três próximos (um deles é de zoeira!). essa semana recomeço a seção!
ResponderExcluir