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13 março, 2008

Viva a nova geração! Viva a nostalgia renascida!

Estou eu ouvindo música e subitamente a lista de reprodução do CD acaba... Resolvo apelar para algo menos pop e mais nerd: abro a pasta de trilhas sonoras de videogames. Confesso: sou um "Gamer" convicto. Amo videogame!!! Adoro jogar, conhecer a história de jogos, descobrir segredos, encontrar os bugs dos jogos, quebrar records, ouvir músicas remixadas das gerações antigas, e por aí vai... Mas não é pra menos: o mercado de entretenimento digital não se restringiu à agradar apenas novatos (leia-se: crianças com videogames recém adquiridos); as empresas querem mais!

Atualmente, se analisarmos com raciocínio crítico, é fácil notar que os preços de produção e consumo dos games superam a média da faixa de preço de "brinquedos". Um homem adulto, entre 26 e 35 anos, que jogou clássicos das primeiras gerações dificilmente sentirá que ficou "esquecido" pela indústria, e é ainda menos provável que este consuma os consoles da nova geração visando seus filhos/sobrinhos. A indústria do entretenimento digital hoje supre todos os nichos: um Playstation 3 é uma máquina muito cara, voltada para os fãs aficionados (hardcores) que adotaram o hobbie durante a infância e adolescência e acompanharam sua evolução até as novas gerações. Estes, agora empregados e auto-suficientes, podem pagar mais caro e por melhores máquinas, para ter novas experiências.

Já o público mais novo se vê abarrotado de opções. Videogames de todas as marcas, capacidades, interatividades, tamanhos e focos de jogos. Um paraíso do entretenimento.

Isso sem contarmos os benefícios para a formação dos jovens. Pois, para aqueles que não sabem, inúmeros estudos de fontes confiáveis e internacionais já comprovaram (e MUITO!) os benefícios que a prática de jogos pode trazer; tanto na formação motora e reflexiva, quanto na velocidade de raciocínio e no desenvolvimento de capacidades lingüísticas e de solução de problemas - claro, se houver moderação, como tudo na vida.

Aliado à estes fatos, tanto do nicho suprido quanto dos benefícios do hobbie, ainda há o fato de que a indústria dos games já supera Hollywood em matéria de lucro: fatura US$ 13,5 bilhões anuais, contra US$ 9,5 bilhões dos estúdios de cinema. Um investimento que realmente vale a pena...

Como último ponto, vale ressaltar que nunca houve tantas universidades oferecendo cursos para criação e desenvolvimento de jogos... Minha mãe que me aguarde... =]

Concluindo: o que era uma "coisa de criança", hoje se tornou uma atividade lucrativa inegável, que abrange todas as faixas etárias e que alavancou a indústria cultural.

Resta aos veteranos como eu, além de apreciar as maravilhas das novas e progressivas gerações, aquela velha sensação de nostalgia, o sonho de um dia participar da criação de um jogo, e a certeza de que a imaturidade está nos atos e nos pensamentos; e não no gosto por um hobbie tão bom quanto qualquer outro!

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