Terminei de ler o primeiro volume da série "O Nome do Vento", romance que figura na lista de mais vendidos do The New York Times, publicado no Brasil pela Editora Sextante.
Prós: História interessante com vários elementos ocultistas, texto bem construído e universo rico em detalhes.
Contras: Personagem principal extremamente antipático (um típico caso da chamada "Síndrome de Mary Sue"), trama fraca e final que não empolga para a continuação.
Veredito: Apesar de o autor tentar criar um universo a ser explorado à longo prazo, a história em si não se sustenta e o personagem chega a criar repulsa por ser "perfeito demais". Kvothe, o protagonista, se mostra alguém tão cheio de qualidades que se torna pedante acompanhar todos os incríveis feitos (muitos dos quais impossíveis, mesmo para uma fantasia) de uma criança de 15 anos.
Se você busca uma leitura casual e sem grandes expectativas, o livro é interessante no que diz respeito a trazer novas abordagens literárias sobre magia e mundos de fantasia, embora possa ser cansativo (possui mais de 600 páginas). Mas caso busque se apegar a um novo mundo de fantasia e acompanhar as obras posteriores do autor, o romance se mostra uma opção interessante.
No entanto, no apanhado geral, não recomendo a compra. Existem romances melhores no mercado, atualmente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
O Astronauta das Marés agradece profundamente pelos comentários de seus leitores. Cada interação do público com o blog me motiva, ainda mais, a postar novidades e escrever textos de qualidade. Obrigado pela força galera.
Ah, e comentários que iniciem discussões serão levados adiante, caso o assunto seja de relevância.