"Quando digo "Puta que o pariu!" não quero resumir a sonoridade do ato à obviedade do sentido que a frase possui, encravada no consciente coletivo.
Quero, sim, exprimir de forma abrangente a representatividade reflexiva que há na reação crítica, causada pelo choque criado pelo conflito iminente entre o sorriso gentil de meus lábios, e o conteúdo intrínsecamente hostil da expressão.
O resultado, pois, da perplexidade reativa de tal ação é, em suma, a caracterização da antítese ilustrada pelo conflito, de arraigados valores sociais, para com a inusitada boa vontade contida na irreverente forma de expressar contentamento.
Portanto, se de certa forma, ao ler isso (ou ouvir-me falar): "Puta que o pariu!", se sentires ofendido ou incomodado, saibas que é porque acabastes de receber minhas sinceras demonstrações de afeto."
- Anônimo da Internet
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